A CEO do desenvolvimento Ina Jang, falou sobre as melhorias gráficas. Não foram só os personagens que receberam novas formas e texturas. Os cenários também foram completamente redesenhados. De acordo com ela, foi feita uma pesquisa detalhada com os jogadores do título por todo o mundo. O objetivo disso era analisar os elementos que o game poderia ser aprimorado, sem perder o principal atrativo: não precisar de uma máquina muito potente para poder jogar.

Além disso, outros acréscimos serão bem-vindos: upgrades em armas, como segundo pente e poder de parada; interface aprimorada e muito mais fácil de usar; a adição de personagens VIPs, cada um com atributos que os diferenciam dos demais, além de atualizações mensais que vão trazer ainda mais conteúdo ao game. Um dos destaques é a inclusão de novos modos, como o arena e o espião, em que você age como um traidor e elimina os outros membros do time. Há ainda um “modo zumbi 2.0″, que deverá ser lançado nos próximos meses.

Crossfire chegou ao Brasil em 2011, com um open beta, e faz sucesso até hoje. Um dos planos da equipe de desenvolvimento é lançar, ainda este ano, um mapa inspirado nas favelas, além da adição de skins aos personagens, que representarão o país. Eles também planejam lançar mais atualizações inspiradas em datas comemorativas ou em eventos mundiais. O “modo futebol”, que foi disponibilizado durante a Copa do Mundo de 2014, é um exemplo disso. Com ele, os gamers podiam “atacar” com uma bola. Os desenvolvedores garantem ainda que mais updates deste tipo serão lançados.

A equipe do TechTudo conversou com a CEO, que falou sobre o diferencial de Crossfire em relação aos outros títulos do mercado. “Há muitos tipos de FPS e, quando estávamos desenvolvendo o jogo, já havia vários games parecidos com o nosso. Um dos pontos principais e mais importantes de qualquer FPS é a competitividade, mas é muito difícil criar jogos que satisfaçam este lado competitivo de todos os jogadores", disse. "O ponto mais difícil durante a criação foi a de elaborar um jogo onde as pessoas pudessem jogá-lo com facilidade, mas mantendo o equilíbrio no nível de dificuldade do game em si. Dessa forma, ele não fica prazeroso somente para um dos lados”, completou Ina.

Jang também falou sobre uma maior inclusão de Crossfire em campeonatos de e-sports. Hoje, a empresa pretende criar torneios com grandes premiações. “Nós já temos o campeonato nacional de Crossfire, temos o CFS brasileiro, além de mundiais. E-sports é muito importante para nós, mas, para a maioria dos jogadores, é algo inatingível, onde somente os melhores entram. O que nós queremos a partir de agora no Brasil é fazer os jogadores mais comuns experimentarem o jogo, criando, assim, a oportunidade para que também se tornem profissionais”, finalizou.